sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Um breve comentário sobre a Maravilhosa Trilogia dos Dólares (Sergio Leone, 1964/1965/1966)



Se, há mais de quarenta anos, um italiano por muitos considerado doido não tivesse resolvido realizar seu grande sonho de filmar westerns no velho continente, talvez, hoje, Ennio Morricone não tivesse uma poltrona almofadada na história da música, Clint Eastwood passaria de ícone e diretor oscarizado a limpador de piscinas em São Francisco, o spaghetti western seria uma página de curiosidades mórbidas no livro secular do cinema, e, certamente, o mundo teria perdido uma das maiores trilogias e mais belas odes à violência já vistas. 

Sergio Leone, o italiano em questão, diretor também da absurda Trilogia da América, mudou a história da 7ª arte ao amplificar o mais ínfimo detalhe de cena ou linhas de expressão em elementos fundamentais do seu soneto visual. Poucos compreenderam tão bem quanto ele o poder de um rosto na tela. A Trilogia dos Dólares, bem mais que um desconhecido metendo bala e levando grana pra cima e pra baixo, é o grande quadro de um velho oeste nunca visto até então. Tão violento e sujo como antes, mas nunca, nunca tão detalhado, tão cultuado, tão inesquecível. Leone saiu da Velha Bota disposto a mostrar ao mundo que resplandecente beleza pode haver na morte de uns vagabundos por algumas moedas. 


Por um Punhado de Dólares (Per um Pugno di Dollari, 1964)



O começo, apesar de modesto, dá bons sinais do que poderia se esperar de Sergio Leone. Por um Punhado de Dólares é o “pior” filme do diretor (sem contar O Colosso de Rodes, de 1961), e mesmo assim, é fantástico. Xerocando na cara dura Yojimbo (Akira Kurosawa, 1960), e desenhando uns pares de chapéus de aba larga e revólveres no lugar das espadas, Leone exercitava seu famigerado estilo de tomadas longas, contemplação quase tributária à poeira do Oeste, e close-ups que invadiam a alma dos personagens.

No filme, Clint Eastwood dá vida pela primeira vez ao “pistoleiro sem nome” (chamado em dado momento de “Joe” pelo agente funerário do lugar, o que pouco importa), que chega (montado numa mula e com uma roupa se desmanchando de curtida) à remota cidadela mexicana de San Miguel, um povoado repartido por dois grupos rivais, os Rojo e os Baxter. O Sem Nome (que, como bem diz Tuco no final de Três Homens em Conflito, é um grandessíssimo filho da mãe) percebe que pode ganhar um bom dinheiro com a situação. Porém, ele encontra em Ramón (o ótimo Gian Maria Volonté) um pistoleiro à altura no grupo dos Rojo.
Sem Nome serve apenas a seus próprios interesses, algo com que as pessoas teriam que se acostumar até os dois filmes seguintes. O Velho Oeste está esquecido por Deus, e quem tem um revólver carregado na mão é o detentor da palavra sagrada, usando-a como bem entender. Assim, o protagonista não tem receio em mudar de lado na luta entre os dois grupos quando melhor lhe convir. No entanto, ainda há (neste primeiro filme) uma preocupação no estabelecimento de papéis entre o pistoleiro e Ramón (no sentido de herói x vilão), quando o personagem de Volonté dá as caras logo executando uma chacina, e o de Eastwood demonstra certa humanidade ao ajudar uma família a fugir da cidade (aliás, este é o único fato que dá pistas do seu passado ao longo de toda trilogia, o que viria a ser confirmado mais tarde no terceiro filme, presumindo, é claro, que se trate do mesmo homem).
Por um Punhado de Dólares é sem dúvida o filme mais sério e violento da trilogia. Além da longa surra que Sem Nome leva, o extermínio de uma família inteira não é algo simplesmente prático (e também chocante) como em Era uma Vez no Oeste (muitíssimo bem representado, neste especial, pelo Pedro Kerr), mas verdadeiramente terrível e com um alto nível de crueldade. Ramón taca fogo na casa com todos lá dentro e os espera sair para matá-los como gado, visivelmente se divertindo demais com tudo. As cenas impressionam e podem causar repulsa em algumas pessoas ainda hoje, mas são fundamentais para instaurar um clamor de vingança no espectador, amplificado lentamente durante o período de recuperação do personagem de Clint Eastwood. Deste modo, talvez não se admita, mas os mesmos que se viram enojados à violência da chacina, saboreiam a morte de cada um dos assassinos nas mãos do Sem Nome, adotado pelo espectador como instrumento de retaliação, já não importando mais qual a conduta ou os objetivos do personagem, tampouco que seja tão assassino quanto os outros.
O clímax (homenageado por Robert Zemeckis na Trilogia De Volta Para o Futuro) é exuberante, e demonstra o talento inquestionável de Leone com a câmera, tanto na arte de ampliar detalhes, como na de criar uma atmosfera de tensão e expectativa quase insuportável. A quem não conhece, a seqüência do Sem Nome levando tiro sobre tiro de rifle, caindo, e se levantando sempre, pode ser perturbadora, em vários sentidos. O melhor momento do filme (e talvez o melhor close de toda esta trilogia) é precisamente quando o personagem de Eastwood revela a Ramón o segredo da sua aparente invulnerabilidade. Leone, sem qualquer aviso prévio, nos joga em cima de Gian Maria Volonté. Nós, (no limite do possível) calmos, sentados em nossos sofás atrás da blindagem de vidro da televisão, de repente despencamos adentro de Ramón, assimilando imediatamente tudo que o personagem sente no momento. Com uma imagem, um movimento, Leone consegue o que certos diretores não atingem em toda carreira, e que, em síntese, é a razão de existir do cinema: despertar uma pilha de emoções.
Mesmo que visivelmente inferior aos outros dois exemplares da trilogia, Por um Punhado de Dólares merece todo respeito do mundo por ter posto no mapa Sergio Leone, Clint Eastwood e Ennio Morricone, relevando ainda que o spaghetti western pedia licença para ser notado.
Por uns Dólares a Mais (Per Qualche Dollaro in Più, 1965)



“Os olhos dele fazem buracos na tela”. Assim Sergio Leone definiu Lee Van Cleef, o homem na pele do Coronel Douglas Mortimer e protagonista efetivo de Por uns Dólares a Mais. Van Cleef é um achado. Depois de tentar Henry Fonda no papel (que recusou pela ainda relativa obscuridade do diretor. Os dois trabalhariam juntos mais tarde, em 1968, na obra-prima Era uma Vez no Oeste), Leone resolveu apostar (assim como fez anteriormente com Clint Eastwood) num desconhecido, acostumado a papéis discretos, incluindo pequenas participações em Matar ou Morrer (Fred Zinnemann, 1952), e em O Homem Que Matou o Facínora (John Ford, 1962). Não se pode dizer exatamente que Van Cleef atua. Quem interpreta seu personagem é a lente da câmera de Sergio Leone. Para ele, resta emprestar o rosto ao personagem. Com feições extremamente marcantes, um olhar que “faz buracos na tela”, e um sorriso entre o escárnio e a arrogância, Lee Van Cleef seria tatuado na história do cinema, tanto aqui, como no filme seguinte, Três Homens em Conflito.

Em Por uns Dólares a Mais, o Coronel Douglas Mortimer, um caçador de recompensas, chega na cidade de El Paso na esperança de capturar El Índio (Gian Maria Volonté, outra vez, e ainda melhor), um conhecido bandido com carimbo de dez mil dólares na testa, que planeja um assalto ao banco do lugar. No entanto, Sem Nome (desta vez apelidado de “Monco” por editores de jornal) se hospeda no hotel em frente ao do Coronel, também em busca das cabeças de El Indio e seu bando.
O relacionamento dos personagens de Eastwood e Van Cleef é sem dúvida o ponto de gravidade de Por uns Dólares a Mais. Tangenciando entre a rivalidade e um paralelo “pupilo x mestre”, os dois usam um ao outro até o fim. O encontro, na rua principal de El Paso, em frente aos hotéis, é o melhor momento do filme, superando até mesmo o duelo final com El Índio. É um choque, acima de tudo, elegante, de dois personagens muito admirados pelas lentes de Leone até então. E o jogo dos tiros nos chapéus é algo fantástico, literalmente, assim como o tom agradável em que a noite acaba.
Leone ainda flerta aqui com um tema que renderia uma obra de arte três anos mais tarde, em Era uma Vez no Oeste. Quando Sem Nome conversa com o “profeta” em busca de informações sobre seu rival, ouve do velho homem que sua vida fora destruída pelos “malditos trens”, assim como a do Coronel Douglas Mortimer, outrora um valoroso soldado, hoje, reduzido a um carniceiro mercenário. Como no filme de 68, os novos tempos chegam atropelando a calmaria dos antigos, roubando os espaços de homens como os dois no mundo, e enterrando-os, assim como a todo um gênero saturado e gradativamente abandonado no cinema.
Daí a conexão com a revelação do passado de Mortimer e El Índio (e Volonté expressa uma dor na gravidade do olhar talvez só comparável a Humphrey Bogart em No Silêncio da Noite), ampliando-se, ainda, numa reflexão quanto ao destino não apenas destes dois e de Sem Nome, mas do resto dos personagens de toda trilogia, talvez não apenas estrita e deliberadamente o que são pelo que são, mas levados ao gatilho do revólver como único meio de sobrevivência. Como revela a conversa de Tuco com o irmão, em Três Homens em Conflito, quando diz a ele que o que restava para eles era abraçar ou uma arma ou a bíblia, e que seu irmão escolheu o segundo caminho apenas por não ter coragem de optar pelo primeiro.
No Velho Oeste de Sergio Leone, os homens ou caçavam uns aos outros, ou se enclausuravam numa sacristia, ou morriam de fome.
Três Homens em Conflito (Il Buono, il Brutto, il Cattivo, 1966)

“O Bom, O Mau e o Feio”, conforme tradução literal do título italiano, é uma grande brincadeira e uma sentença final de Sergio Leone quanto a definições de caráter: não há definições de caráter. Todos são iguais perante Deus, todos são iguais perante o ouro. Assim como quando Sem Nome (aqui apelidado de “Blondie”, mas que continua podendo tranqüilamente ser chamado de “grandessíssimo filho da mãe”) deixa Tuco amarrado pra morrer no deserto sem qualquer motivo explícito, este devolve na mesma moeda saboreando a vingança enquanto arrasta o homem por 200 km de sol e areia, e que, por sua vez, quase morre de pancada nas mãos do “Angel Eyes”.

No filme, “Angel Eyes/O Mau” (Lee Van Cleef), em mais um dia duro de trabalho, descobre a pista de uma fortuna em ouro. Tudo que ele tem é um nome, e vai cruzar um solo americano crestado pela Guerra Civil atrás dele. Neste meio tempo, enquanto “Tuco/O Feio” (Eli Wallach) arrasta “Sem Nome/O Bom” (Clint Eastwood) por um deserto, o primeiro descobre que o ouro está enterrado num cemitério, mas apenas o segundo sabe o nome da tumba onde ele está. Com uma metade do segredo cada um, os dois não têm outra alternativa a não ser partirem juntos em busca do ouro. No entanto, fatalmente encontram Angel Eyes pelo caminho.
Embora o filme mais politizado de Leone seja mesmo Quando Explode a Vingança, em Três Homens em Conflito ele faz questão de opinar sobre a guerra (o mesmo erro fotocopiado através da história e por todo sempre), quando a coisa no Vietnam já comia adoidada. Algumas falas são históricas. “A única coisa em comum entre os do lado de cá, e os do lado de lá, é o cheiro do álcool”, segundo o capitão na batalha pela ponte. Ou ainda: “nunca vi tantos bons homens desperdiçados”, numa rara emissão de opinião do Sem Nome sobre o que se passa a sua volta. Ainda que os pistoleiros do faroeste perdessem suas vidas a troco de umas moedas ou um par de botas, os homens na ponte e os homens no Vietnam perdiam as suas a troco de nada.
Já muito à vontade no seu terceiro western, Leone esbanja humor negro. Três Homens em Conflito é quase uma comédia. Até Sem Nome carrega na ironia ao abandonar Tuco no deserto. “Quanta ingratidão depois de todas as vezes que eu salvei a sua vida”. No final, ao jogar os objetos de um morto junto com ele pra cova, e ainda quando Tuco é focado através do nó da corda no cemitério. A primeira aparição de Tuco na tela, aliás, é algo fora de série. O grande momento sem dúvida é dele, ao proferir uma frase que poderia jogar por terra metade dos filmes com vilões prolixos e megalômanos que discursam ou armam parafernálias absurdas que sempre dão o tempo exato para o herói se salvar. “Quando tiver que atirar, atire, não fale”. Ora, reparem, isso é uma filosofia de vida, quase uma religião.
O mais interessante, especialmente na cena citada, é que apesar de Tuco ser um desgraçado impiedoso, acabamos de certo modo torcendo por ele (ou talvez eu que seja um sádico doentio, mas prefiro acreditar na simpatia do personagem). Algo que se deve muito ao desempenho magnífico de Eli Wallach no papel. E o mais fantástico, o oposto do “Bom”, na visão de Leone, não é o “Mau”, mas o “Feio”. Assassinos são todos, em maior ou menor grau (se é que é certo estabelecer graduação), mas o Sem Nome com aquele jeitão mitificado de quem só fala quando precisa, encontra no Tuco uma personalidade absolutamente contrária (além da disparidade física). Tuco e Sem Nome, pessoas tão diferentes, terminaram afunilados no mesmo rastilho de sangue do velho oeste, quando em outro contexto (lembrando novamente da conversa que o personagem de Wallach tem com seu irmão) estariam livres para seguirem caminhos dispersos.
Muitos consideram este o auge de Ennio Morricone (que está prestes a completar 80 anos de idade). Apesar de eu pessoalmente preferir a trilha de Era uma Vez no Oeste, é inegável que em Três Homens em Conflito ele estivesse tão arrepiante quanto, muito disso porque Sergio Leone sabia exatamente o que fazer para dar a estrela da cena à música do maestro italiano, seguramente o compositor mais genial que já serviu ao cinema. Como quando Tuco corre pelo cemitério em busca da cova de Arch Stanton com L’estasi Dell’oro estourando; cena que invade, arranca e arrasta o espírito de quem assiste. E talvez nem fosse necessário, mas falar de Morricone sem citar a música-tema é não falar coisa alguma. Este é um daqueles casos em que a canção é assoviada por gente que nunca passou nem perto de assistir Três Homens em Conflito, quando o poder e o mistério de uma melodia ultrapassam tudo, até mesmo o filme para o qual ela foi composta.
O truelo final é um absurdo. E muito didático também. É quando todo aquele talento sobrenatural do Leone de manipular pequenos detalhes e criar um ambiente de tensão insuportável, do qual eu falava lá em cima, dispensa todas as palavras. São cinco minutos de Eli Wallach, Lee Van Cleef e Clint Eastwood. Ou melhor. São cinco minutos de gestos, olhos, dedos, dedos inteiros, revólveres e coldres de Eli Wallach, Lee Van Cleef e Clint Eastwood. Tudo em função de criar uma bolha de expectativa que vai se comprimindo sobre o espectador até quase esmagá-lo. E o mais incrível é que o desfecho é relâmpago: quem piscou, não viu.
Três Homens em Conflito é indiscutivelmente o pico da Trilogia dos Dólares. É um épico. O filme que resgatou toda uma geração de passar a infância sonhando com duplas de tiras e motores V8. Talvez, o filme máximo para quem buscou no western uma viagem no tempo de umas fantásticas três horas de muito mais do que diversão, mas de história sendo feita.
O que mais impressiona na filmografia de Sergio Leone, é a espetacular evolução de um filme para outro. Cada um representa um salto (embora eu não possa representa-lo nas notas abaixo – isto para quem se importa com notas), ascendência que se mantém inviolável de Por um Punhado de Dólares (1963) a Era uma Vez no Oeste (1968), primeiro capítulo da Trilogia da América, composta ainda pelo sobrenatural Quando Explode a Vingança, de 1971 (cujos primeiros vinte minutos são das coisas mais geniais já feitas, e que possui ainda uma ruptura maravilhosamente chocante por volta da metade) e Era uma Vez na América, de 1984 (obra-prima absoluta, melhor filme de máfia que existe, e quase tão perfeito quanto Era uma Vez no Oeste).
A Trilogia dos Dólares é, inteira, uma poesia épica em homenagem à violência, à imoralidade, à ausência de escrúpulos, à ganância e a um dos tempos e lugares mais selvagens de toda história. Primeira metade da grande e definitiva ópera de sangue composta através da filmografia do mestre italiano. Quem nunca brincou de meter bala em traseiro de gringo safado, portanto, que atire a primeira pedra. Mas se atirar, ahhh, amigo… é bom que acerte.

Foto dos Bastidores:





“Quando for atirar, atire, não fale” – Tuco/Il Brutto, em Três Homens em Conflito.

Se você não viu a Trilogia dos Dólares, veja, se já viu, veja novamente.
                                                                              (MAIA, 2011, p. 12.) 

domingo, 2 de janeiro de 2011


A MATERIALIZAÇÃO DA AFETIVIDADE


Torna-se pertinente uma análise crítica, afim de elucidar o grande numero de fenômenos relacionados a assassinatos Bárbaros.
Observa-se que casos como esses acontecem em vários níveis interpessoais, por exemplo: pais e filhos, namorados e irmãos.
Com o mundo pautado sob uma ótica capitalista e consumista as pessoas estão cada vez mais ocupadas em trabalhar, a fim de gerar renda, com a intenção de consumir, algo comum na sociedade atual, onde a identidade social está interligada ao nível de acumulação de bens e a poder de consumo, e não por suas ações ou atitudes.
É nessa sociedade de pessoas ocupadas com trabalho e quase sempre ausentes do convívio familiar,que contribuem para a criação de uma geração acostumada a receber presentes materiais como expressão de afetividade, como diz Zygmunt Bauman em “Vida para Consumo”: esses “presentes” que oficializam a completa solubilidade das relações sociais, assim tornando possíveis casos de assassinatos bárbaros sem remorso ou duvida.
A liquidez dessas relações afeta diretamente o convívio social. Nos dias de hoje, perde-se mais tempo trabalhando do que cuidando dos filhos, ou resolvendo problemas afetivos,fato esse que influenciará diretamente na própria formação moral e ética dessa nova geração, que cada dia mostra-se mais irritada, frustrada e violenta.
É importante ressaltar que esses assassinatos não estão isolados a camadas mais baixas da sociedade, mas mostram-se presentes nas altas camadas.
Esse texto tem como intenção despertar uma fagulha de reflexão crítica sobre essa ótica consumista tão exagerada que a cada dia que passa enfraquece nossas relações sociais e contribui com a materialização da afetividade na sociedade atual.

Esse Texto é uma contribuição de Antônio Maia Acadêmico do Curso de Ciências Sociais - Unama. Membro do Oráculo Paraense. Texto Originalmente publicado em COMUNICADO Nº1578 Universidade da Amazônia - UNAMA, p. 07, 20 Set. 2010.